segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Empresas usam redes sociais para criar novos produtos

novos produtos




Depois da publicidade e do SAC, empresas estão investindo em uma nova frente nas redes sociais: a inovação.
Pepsico, Whirlpool, Tecnisa e Bradesco, entre outras, monitoram Twitter e Facebook para alimentar suas áreas de criação - e também encaram o desafio de incorporar os dados ao processo tradicional de desenvolvimento de produtos. Desta prática já saíram edifícios com uso compartilhado de bicicletas, sabores de salgadinho e novidades nos serviços bancários.

O trabalho de coleta é como uma garimpagem. "Tudo é visto com cuidado. No geral, o consumidor quer mais do mesmo, porém mais barato", afirmou Cris Monteiro, gerente de marketing da Pepsico do Brasil, durante a Social Media Week, evento de redes sociais que acontece nesta semana no MIS. "Quando achamos que uma ideia tem potencial, a avaliamos em outro ambiente, mais diversificado."

Na construtora Tecnisa, este processo de validação das ideias é acompanhado desde o início por um gestor. "É um profissional capaz de entender se aquilo faz sentido dentro da filosofia de negócios da empresa", diz Paulo Schiavon, gerente de mídia on-line da empresa. As áreas competentes são então convocadas. "É uma curadoria interna de ideias."
As duas companhias têm cases de sucesso nas redes sociais. A Pepsico obteve 2 milhões de sugestões com a promoção "Faça-me um sabor", para a batata-frita Ruffles. "Recebemos também muitas informações sobre o que fazer com a marca", diz Cris Monteiro.
A Tecnisa fechou a venda de um apartamento pelo Twitter, em 2009, e mantém as redes como uma de oito fontes de inputs para inovação. Das plataformas on-line, já extraiu mais de 1.100 sugestões - 30 estão em desenvolvimento (como um projeto de garagem decorada) e, recentemente, foram lançados dois empreendimentos com "bike sharing", sistema de uso compartilhado de bicicletas.


"Aos poucos as mídias sociais estão sendo utilizadas para elaborar estratégias mercadológicas, e por tabela ajudando a vender, aqui no Brasil. Estas ações indicam o fio condutor da utilização prática deste fenômeno até aqui muito badalado, mas pouco decifrado em seu quesito business." Eduardo Faddul


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