segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A equação do conhecimento: qual o resultado?

O ano, o longínquo 2001. Para facilitar sua memória, o Google ainda era um "bebê corporativo". Mark Zuckerberg, um adolescente. E eu era um feliz usuário de um celular de tela cinza e teclado de membrana, com acesso a e-mails restrito ao meu computador de mesa.
Mesmo nesse mundo desesperador – pelo menos à luz do que temos hoje ao nosso alcance – o futuro era construído por alguns visionários empreendedores. O cenário, uma grande empresa fornecedora de insumos corporativos, aflita por dois anos de vendas decrescentes e altas taxas de perdas de clientes em um mercado ainda se recuperando de uma crise.
Seus produtos enfrentavam a concorrência cada vez mais agressiva de concorrentes asiáticos, em uma batalha que poucos saem vencedores: a do corte de custos, margens apertadas e preços cada vez mais baixos.
Qual a saída? O que fazer para se diferenciar? Como conquistar novos mercados e preservar a margem em risco?
Nossa equipe - eu atuava como um jovem consultor encarregado de projetar as soluções corporativas concebidas por esse time – buscava alternativas viáveis e rápidas para diferenciar nossas ofertas. Análises quantitativas, qualitativas, grupos de discussão, benchmarking e projeção de cenários serviram apenas para confirmar a percepção de que a batalha não podia ser travada no mesmo campo do adversário.


A equação do conhecimento: qual o resultado?
"Por que não paramos de vender produtos?", alguém lançou, quase que de forma inocente. "Vamos vender soluções!", alguém respondeu na sequência. "Ora, mas qual a diferença?", questionou um gerente com mais de 20 anos de casa. Hoje admito que isso parece um clichê, mas foi esse o insight que guiou todo o restante do projeto.
"Daniel Abadi Orlean descreve de forma até poética, como a gestão do conhecimento e vendas já fazem parte das nossas vidas há muito tempo."Eduardo Faddul

Nenhum comentário:

Postar um comentário