terça-feira, 30 de outubro de 2012

Fiesp obtém apoio de senadores para votar proposta que acaba com incentivos a importados



O presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), Paulo Skaf, esteve nesta terça-feira (28) no Congresso Nacional onde convenceu os parlamentares a acelerar a votação da Resolução 72, em tramitação na casa.
De acordo com o presidente do Senado, José Sarney, a proposta deve tramitar em regime de urgência urgentíssima. Se aprovado, o projeto pode acabar com a chamada Guerra dos Portos, mecanismo de incentivo fiscal oferecido por alguns estados brasileiros no desembaraço de mercadorias importadas em seus territórios.
Skaf participou de reuniões com o presidente do Senado, José Sarney, com o líder do governo, Romero Jucá, e com lideranças partidárias como Renan Calheiros (PMDB) e Gim Argello (PTB). Após os encontros, nos quais esteve acompanhado de representantes de sindicatos de trabalhadores, Skaf explicou que a unificação das alíquotas de ICMS, contemplada na Resolução 72, vai ajudar a indústria brasileira a produzir mais e gerar mais empregos.
“Defendemos a cobrança unificada de 4% na origem e o restante no destino. Com essa alíquota, a margem para a concessão de benefícios fiscais fica reduzida e o Brasil inteiro sai ganhando. Não podemos aceitar que o produto importado entre em nosso país levando vantagem sobre o que é produzido aqui”, afirmou. “Estamos atravessando um momento gravíssimo para a indústria. Hoje, de cada quatro produtos consumidos no Brasil, um é importado. Isso está nos levando a um processo de desindustrialização que ameaça o nosso desenvolvimento e os nossos empregos”, concluiu.
Para Skaf, as reuniões com os senadores foram muito positivas, pois serviram para esclarecer os parlamentares a respeito da urgência na aprovação da proposta que pode acabar com a Guerra dos Portos.

"Passados quase uma década de problemas com o câmbio, começamos a ver as iniciativas básicas tomarem corpo. Vivemos o tempo das grandes reformas que nunca chegam. Precisamos de ações pontuais como estas, que enfrentam problemas de forma objetiva. É lamentável que talvez para alguns setores da industria chegaram tarde." Eduardo Faddul
Agência Indusnet Fiesp


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