Em Diadema a projeção é de empate no percentual de alta nas vendas com 2010. "A estimativa é manter o ritmo igual aos 5% verificados no ano passado", diz o presidente da Associação Comercial e Empresarial, Gildo Freire.
O brasileiro está mais consciente por acreditar que o cenário não é propício para aumentar suas dívidas. A inflação elevada (estimada em 6,5% para o fim do ano), que faz o poder de compra do salário diminuir; as crises internacionais e o avanço da inadimplência - que cresceu 5,9%, em outubro, na comparação com o mês de setembro - são alguns dos fatores que fazem o consumidor colocar o pé no freio e comprar menos. É o caso do comerciante Osvaldo Luiz e a mulher, a dona de casa Célia Flogi, ambos com 61 anos. Eles já decidiram que neste ano vão gastar menos nas compras natalinas. "Combinamos com a família de não trocar presentes. Só os netos vão ganhar. Está tudo absurdamente caro", explica o casal de Santo André. Mesmo assim, eles estimam gastar mais do que R$ 200 com os mimos das crianças, mas o que deve acontecer só depois da chegada do Papai-Noel. "Na data só vamos dar lembranças, depois os preços caem e fica tudo mais barato para comprar."
EMO casal Geraldo Silva, 32 anos e Suely Auraújo, 29, de São Bernardo, gastaram no último Natal, pelo menos, R$ 1.000 com presentes para a família. Este ano a previsão é desembolsar o mesmo valor, mas ambos mudaram a estratégia de compras. "Só vamos gastar a partir do mês que vem, quando receber o 13° salário. Mas o dinheiro será para comprar coisas para nós, principalmente roupas e calçados, que estamos precisando. Presentes só para os mais chegados da família", comentou o casal.
ESTRATÉGIAS - Como os consumidores retardaram o início das compras, os lojistas que desejam contornar o ritmo menor de crescimento, e correr atrás do tempo perdido, precisam adotar estratégias para ganhar o público. Os enfeites natalinos já estão presentes antecipadamente em diversos comércios
"E o natal se aproxima e as previsões mais pessimistas estão se tornando realidade. O forte envidamento, seguindo de um aumento expressivo na inadimplência dos consumidores, e por tabela da empresas, fez aumentar a cautela. Este ano o natal vai ser magro como o artigo comenta e expõe muito bem os motivos e as origens do problema. Creio que para o ano de 2012 estaremos muito mais comedidos e deveremos focar fortemente as vendas, já começando este ano. A gestão mais firme e ações mais orientadas de vendas, devem ser a tônica do ano de 2012."
Eduardo Faddul
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