terça-feira, 4 de setembro de 2012

Fabricantes de dispositivos móveis buscam alternativa ao Android


Alguns fabricantes de celulares estão discretamente estudando alternativas ao sistema operacional Android, implicado na decisão do julgamento de patentes entre Samsung e Apple, dizem observadores do setor, a despeito de seus pronunciamentos públicos de que manterão a tecnologia.

Na semana passada, um tribunal dos Estados Unidos decidiu que alguns aparelhos Android da Samsung Electronics violavam patentes da Apple --o que representou sério revés para a principal plataforma de software para aparelhos móveis, porque pode conduzir a restrições de venda e a altos encargos de licenciamento.

O impacto também pode atingir fabricantes menores que usam o Android, como a HTC, ZTE e Sony. O Android é usado em mais de dois terços dos smartphones.

Huawei Technologies, Sony, Lenovo e ZTE --todas grandes usuárias do Android-- informaram à Reuters que continuavam a apostar na plataforma do Google, apesar da decisão.

"(A decisão) não é relevante para o que estamos fazendo", disse Chris Edwards, diretor de desenvolvimento de negócios da ZTE na Europa.

Mas à medida que o mercado móvel amadurece e mais processos de patentes se tornam prováveis, alguns fabricantes começam a buscar alternativas.

A Samsung, que usa diversas plataformas de software mas hoje concentra suas atenções no Android, anunciou um novo aparelho acionado pelo software Windows Phone 8, da Microsoft, durante uma conferência de tecnologia na quarta-feira, se antecipando ao muito aguardado lançamento de um novo celular Nokia equipado com o Windows, na semana que vem.

As ações da Nokia, que formou parceria com o Windows e é seu principal usuário no setor móvel, subiram depois da decisão do caso da Samsung, devido à expectativa de que o software da Microsoft seja uma aposta jurídica mais segura que o Android.

O júri da Califórnia decidiu que a Samsung havia violado seis das sete patentes da Apple em questão no processo, incluindo uma tecnologia que reconhece se o usuário tem um ou dois dedos encostados à tela, além de patentes sobre a superfície frontal do aparelho e o design dos ícones de tela, o que representa clara referência a tecnologias do Google.

Depois do veredicto, o Google afirmou que a maioria das patentes em questão não se relaciona ao cerne do sistema operacional Android.

“Parece que o caminho já esta sendo aberto. A discussão envolve o mundo dos dispositivos móveis que neste momento se encontra em estado de atenção haja vista que as apostas feitas em “softwares de graça” não estão se mostrando tão “livres” assim. A conferir nos próximos anos.” Eduardo Faddul

Por: Agência de Notícia Jornal Floripa



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